Marcadores cardiometabólicos pioram em algumas mulheres em inibidores da integrase
Mulheres que já se encontram em terapia antirretroviral e que começam a tomar um inibidor da integrase (INSTI) apresentam um aumento maior na hemoglobina A1c (HbA1c) e na tensão arterial do que aquelas que continuam o tratamento para VIH sem um INSTI. Tanto a HbA1c quanto a tensão arterial são indicadores de risco cardiometabólico.
As 1.118 participantes (234 no grupo INSTI, 884 no grupo não INSTI) foram acompanhadas por cerca de dois anos. No início do estudo, 73% estavam com sobrepeso ou obesas.
O aumento da HbA1c e da tensão arterial foi particularmente pronunciado em mulheres que ganharam ≥ 5% do peso após iniciar um INSTI.
Embora as taxas de diabetes incidente (5% no grupo INSTI, 2% no grupo não INSTI) e hipertensão (24% no grupo INSTI, 20% no grupo não INSTI) fossem comparáveis entre os braços do estudo, os aumentos observados ainda aumentam o risco de complicações glicémicas e doenças coronárias das participantes.
Mais estudos são necessários.
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