Dois tratamentos que permitem escolha: Lenacapavir e cabotegravir.
Neste vídeo são apresentados diferentes estudos relativos ao Lenacapavir e cabotegravir.
Na Europa o cabotegravir ou Vocabria injetável é indicado, em associação com rilpivirina injetável, para o tratamento da infeção por Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (VIH-1) em adultos virologicamente suprimidos em regime antirretroviral estável, sem evidência presente ou passada de resistência viral, e sem falência virológica prévia com agentes das classes NNRTI e INI. Antes de iniciar o injetável, pode decidir-se por utilizar comprimidos de cabotegravir como introdução oral antes da iniciação do Vocabria injetável para avaliar a sua tolerabilidade. Na introdução oral, deve tomar-se o cabotegravir oral junatamente com rilpivirina oral durante cerca de um mês.
Se existir tolerabilidade passa-se ao injetável intramuscular mensal, administrado em contexto hospitalar. (EMA)
No estudo apresentado existe sucesso virológico na toma de injetáveis a cada dois meses. O que significa 6 injeções por ano. Um grande avanço se pensarmos que no início da pandemia o AZT era tomado a cada 4 horas.
Este injetável permite também menos problemas de resistência.
O Lenacapavir tem indicação para o tratamento da infeção por VIH-1, em combinação com outros antirretrovirais, em adultos com multirresistência com falência no atual regime antirretroviral devido a resistência, intolerabilidade ou segurança.
O Lenacapavir é um injetável subcutâneo administrado a cada 6 meses. E que, no estudo apresentado, é tão eficaz quanto o lenapacavir oral na supressão virica em indivíduos naive.
O maravilhoso destes tratamentos é que oferecem escolha.
Encontre o vídeo aqui. E a informação da EMA aqui.
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