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Apesar das mensagens de prevenção se dirigirem, sobretudo, às pessoas seronegativas, a prática de sexo seguro é essencial para que as pessoas que vivem com VIH se previnam deste vírus e de outras infeções sexualmente transmissíveis (IST). Quer o seu parceiro seja seropositivo, seronegativo, mulher, homem ou transgénero, existem muitos motivos para considerar o sexo seguro e a prevenção. Um casal, em que ambos vivam com o VIH, deve considerar a prática de sexo seguro no sentido de prevenir coinfeções com outras ISTs que podem fragilizar o sistema imunitário assim como reduzir a possibilidade, aquando de carga viral detetável, de reinfeção (também conhecida como superinfeção) com uma estripe de VIH resistente ao regime antirretroviral que toma e que possibilita o desenvolvimento de SIDA. As mulheres são mais vulneráveis, mas o risco pode ser reduzido com o uso consistente do preservativo (feminino ou masculino). Como não podemos saber que uma pessoa tem uma IST só de olhar para ela, proteja-se. Basta uma vez, uma noite de sexo, para alterar toda a sua vida (uma superinfeção ou outra IST podem prejudicar bastante a sua saúde). Por isso, quer esteja apaixonada ou não, o uso do preservativo é importante para preservar a sua saúde e a do seu parceiro.

Se num casal uma das pessoas vive com o VIH é importante o tratamento antirretroviral e uma carga viral continuada e consistentemente indetetável para prevenir a transmissão do VIH, contudo este tratamento como prevenção não previne outras ISTs.

Ao protegermo-nos e aos nossos parceiros/as sentimo-nos melhor porque assumimos a responsabilidade da nossa saúde, fortalecemos a relação, prevenimo-nos de IST e de uma gravidez não desejada assim como sem preocupações divertimo-nos muito mais com o sexo.