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PREVENÇÃO

A prática de sexo seguro é essencial tanto para as pessoas seronegativas como seropositivas. Evite os comportamentos de risco e descubra aqui os vários métodos preventivos que tem ao seu dispor.

5.1.2 | Sexo mulher + homem


A prevenção do VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis é essencial para evitar reinfeções (com outra estripe de VIH resistente à terapia que toma) ou coinfeções que fragilizam o seu sistema imunitário.

 

Quais são os riscos de transmissão do VIH para o meu parceiro seronegativo?
A transmissão do VIH aos parceiros não infetados é uma preocupação de muitas pessoas que vivem com o VIH quando a sua carga viral não se encontra continuadamente indetetável. Neste caso, embora a transmissão seja mais fácil do homem para a mulher, as mulheres também podem transmitir o VIH a parceiros não infetados, de ambos os sexos. Isso acontece porque o vírus está presente no sangue (incluindo o sangue menstrual), nas secreções vaginais e em células das paredes vaginal e anal.  O tratamento antirretroviral (ARV) é usado como prevenção, ou seja, a toma consistente assim como uma carga viral indetetável, por mais de 6 meses e de forma continuada, pode prevenir a transmissão do VIH.

Os níveis de VIH nos fluidos vaginais aumentam muito na presença de outras condições ginecológicas, como infeções fúngicas ou inflamações. Vários estudos demonstram que algumas infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) como a clamídia podem aumentar a reprodução do VIH. A inflamação vaginal, um sintoma comum, causa pequenos cortes na pele delicada da área vaginal que podem abrigar o VIH. Os níveis de VIH podem, também, aumentar temporariamente após o tratamento de algumas dessas condições.

Da mesma forma, os homens com uma IST ativa, especialmente lesões ativas de herpes, etc., são mais propensos tanto a adquirir como a transmitir o VIH. Qualquer infeção que provoque uma lesão, como o herpes, fornece uma porta para o VIH passar e torna a transmissão mais provável.

Resumindo, o melhor é praticar sexo seguro e/ou o tratamento como prevenção. A exposição a secreções vaginais ou anais, esperma ou sangue, com altos níveis de VIH aumentam o risco de transmissão. E esse risco aumenta ainda mais quando o parceiro tem uma infeção ou inflamação. É, também, possível ter infeções activas ou condições ginecológicas sem ter sintomas e por isso desconhecer que é portador/a.

A reinfeção e a transmissão de um vírus multirresistente são um risco e limitam as opções de tratamento.