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Para além dos preservativos, de comportamentos seguros, do sexo seguro existem outros métodos de prevenção como:

– o tratamento como prevenção é uma estratégia de prevenção que recomenda o inicio da terapia antirretroviral, independentemente da contagem CD4. Em Portugal esta recomendação abrange os casais heterossexuais serodiscordantes para VIH-1 com alto risco de transmissão sexual e os homens que praticam sexo com homens serodiscordantes para VIH-1. (Também é recomendada na coinfeção com hepatite B; na gravidez antes do terceiro mês e na existência de condições associadas ao VIH).

– a profilaxia pós-exposição que é utilizada há aproximadamente duas décadas entre os profissionais de saúde e passou a estar disponível a todas as pessoas que acidentalmente se expuseram ao vírus. Esta profilaxia abrange, atualmente, a exposição sexual acidental ao VIH.

– a profilaxia pré-exposição é uma estratégia de prevenção aprovada nos E.U.A. que utiliza os antirretrovirais para proteger as pessoas seronegativas de uma infeção ao VIH. Estudo revelou que a toma de PrEP (profilaxia pré-exposição) não tem um impacto negativo na fertilidade entre os homens VIH-negativos ou nos subsequentes resultados da gravidez entre as suas parceiras VIH-positivas.

Tal como os nomes indicam a profilaxia pós-exposição é usada após a exposição enquanto a profilaxia pré-exposição é utilizada antes de uma provável exposição.

Em fase experimental encontram-se também as vacinas e os microbicidas. Os microbicidas (mais em detalhe adiante no 2.2.3) pretendem proteger as pessoas de várias infeções provocadas por vírus ou bactérias. Mas atualmente ainda nenhum produto microbicida provou ser seguro e eficaz.