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As mulheres que vivem com VIH tendem a ser mais afetadas pela osteopenia e osteoporose que as mulheres seronegativas.

O que é a osteopenia?
A osteopenia afeta milhões de pessoas e caracteriza-se pela diminuição de massa óssea (10 a 25% menor que a considerada normal) podendo ter, por vezes, como consequência, a osteoporose. A osteopenia é uma condição que não apresenta sintomas e pode ser revertida se tiver cuidados preventivos (descritos infra).

O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por uma alteração da estrutura e da densidade dos ossos que se tornam “porosos” e frágeis e, por isso, mais sujeitos a fraturas. A osteoporose pode ser provocada por causas naturais (osteoporose primária) ou por causas externas (osteoporose secundária).

A osteoporose primária é aquela em que a degradação do osso resulta de factores associados ao envelhecimento. Na osteoporose primária podemos ainda considerar dois tipos: a osteoporose pós-menopáusica que resulta da carência de hormonas sexuais (estrogénios) a partir da menopausa, e a osteoporose senil que afeta homens e mulheres em idade avançada, devido a alterações das funções renais, intestinais e hormonais.

A osteoporose secundária pode surgir em qualquer idade e nos dois sexos, pois é causada por fatores externos como doenças crónicas (como o VIH) e/ou o uso prolongado de alguns medicamentos.

A osteoporose não é o mesmo que osteopenia. É uma condição mais grave em que a fragilidade da estrutura óssea pode causar a fratura.

A osteoporose não se manifesta por nenhum sinal específico que leve ao seu diagnóstico, mas se existirem manifestam-se por dores nas articulações, dores nas costas, sensação de fragilidade e perda de altura. Pode manter-se sem diagnóstico durante vários anos, ou ser detetada através da densitometria óssea que mede a densidade da massa óssea.