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Depois de um diagnóstico positivo ao VIH podemos deixar de nos sentir atraentes ou sentirmo-nos menos atraentes que as outras mulheres. Lembre-se que não deixa de ser a pessoa que é porque adquiriu apenas um vírus. Não permita que o VIH mine a sua autoestima e autoconfiança.

Relacionamentos – como?
Quando pretendemos prosseguir a nossa vida afetiva por vezes não sabemos que parceiro procurar – é importante o seu estado serológico ou não?

E outras questões se colocam – como e quando informar o parceiro. Dizer a alguém que se é positiva ao VIH não é fácil, ainda para mais se pretendemos uma relação afetiva com essa pessoa. Não existe uma forma fácil nem ideal de comunicar a existência de uma doença crónica.

– Pode informar sobre a sua seropositividade antes do contato afetivo (beijos, carícias) ou antes de existir envolvimento, o que não a afetará tanto numa possível rejeição mas mais pessoas saberão da sua condição.
– Ou pode informar depois de já existir um forte envolvimento e quando já se sente confortável com essa pessoa, mas pode gerar reações que a questionam porque não contou antes.
– Esperar que o sexo aconteça exige muito mais de ambos, por um lado tem de assegurar-se que não transmite o VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST) e que não é reinfectada ou contaminada por outras IST’s; por outro lado a pessoa pode deixar de confiar em si e pode prejudicar gravemente ou mesmo anular tudo o que tinham construído juntos.

É útil estar bem informada sobre o VIH e o sexo seguro antes de informar a pessoa que escolheu.