o uso da PrEP na concepção, gravidez e amamentação
Durante a Conferência Internacional de SIDA (AIDS 2016) um estudo considerou o Truvada como profilaxia pré-exposição durante o período de pré-concepção, gravidez e amamentação.
A transmissão do VIH ao parceiro negativo é uma preocupação quando os casais heterossexuais serodiscordantes desejam engravidar. Alguns casais optam por tecnologia de reprodução assistida, tais como a “lavagem de esperma” e inseminação artificial, mas ambos são dispendiosos e não amplamente disponíveis.
Dado o desenvolvimento da terapia antirretroviral (TAR), que mantém a supressão viral – e o crescente reconhecimento de que pessoas em tratamento com carga viral indetetável provavelmente não podem transmitir o VIH através de relações sexuais – o “tratamento como prevenção” pode ser suficiente para proteger, do VIH, o parceiro negativo quando tenta conceber naturalmente.
Mas a adição de PrEP oferece uma medida extra de proteção, por exemplo, se o parceiro positivo falha doses de medicação ou experiencia flutuações virais por outras razões. Se a mulher é VIH- negativa, ao proteger-se contra a infeção também protege o bebé, pois uma infeção recente está associada a uma carga viral elevada que faz a transmissão do VIH da mãe para o bebé mais provável.
Em dois centros dos Estados Unidos, as mulheres frequentemente escolheram usar a profilaxia pré-exposição (PrEP) para a prevenção do VIH aquando da pré-concepção, durante a gravidez e amamentação.
Encontre o estudo aqui.
Imagem de HIVE/UCSF.
Traduzido e adaptado por Isabel Nunes
