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As opções para evitar uma gravidez são várias por isso devemo-nos informar para escolher a mais indicada. É importante saber se o método escolhido vai interferir com os antirretrovirais (ARV), se protegem de uma infeção sexualmente transmissível (IST) incluindo o VIH, se são eficazes e seguros assim como se eventualmente terão implicações numa futura gravidez.

A escolha do contracetivo é individual porque o preservativo apenas não oferece proteção absoluta contra gravidez. Existem várias opções desde métodos hormonais, de contraceção de barreira, intrauterinos, coito interrompido, evitamento da relação vaginal, contraceção de emergência e interrupção da gravidez.

Algumas alternativas:

Métodos hormonais – numa combinação de estrogénio e progesterona ou apenas progesterona que podem ser tomados como pílula, implante ou injeções:
– Estroprogestativos orais (toma diária);
– Progestativo:
– oral (toma diária),
– implante (3 anos)
– injetável (3 meses).

Estes métodos possuem uma elevada eficácia na prevenção da gravidez, contudo não protegem de IST e do VIH.

– Os inibidores de protease reduzem o nível sanguíneo de estrogénio contido nas pílulas contracetivas e, por isso, as mulheres que tomam a pílula juntamente com inibidores de protease provavelmente precisarão usar outros métodos contracetivos como apoio.

– Pode existir interação entre os contracetivos e os antirretrovirais. Sabe-se que o Depo-Provera (acetato de medroxiprogesterona), pode aumentar o risco de infeção por VIH. Aconselhe-se sempre com a sua/seu médica/o.

– Outros medicamentos, como por exemplo a ampicilina e o cotrimoxazol, podem interagir com contracetivos orais e, por isso, é importante que se aconselhe com a sua/seu médica/o sobre a interação de medicamentos.