Altekruse SF et al. Cancer burden attributable to cigarette smoking among HIV-infected people in North America. AIDS, online edition. DOI: 10.1097/QAD.0000000000001721 (2018).
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			Finalmente um estudo que envolve os mais recentes antirretrovirais na gravidez com VIH, chama-se o estudo IMPAACT 2010 (VESTED) e inclui o dolutegravir e tenofovir alafenamida (TAF). VESTED é um vasto estudo internacional que compara a segurança e eficácia de três regimes de antirretrovirais (ARV) para mulheres grávidas a viver com o VIH e as suas crianças. VESTED ou IMPAACT 2010 encontra-se na fase 3 do estudo e pretende envolver 639 mulheres VIH-positivas naïves para o VIH e com gestação entre as 14–28 semanas, com carga viral inferior a 200 cópias/mL no parto. Este estudo de 3 anos decorre no Brasil, Zimbabwe, Haiti, India, Malawi, Africa do Sul, Tanzânia, Tailândia, Uganda. O estudo envolve as seguintes terapias ARV: - Efavirenz (EFV)/emtricitabina (FTC)/tenofovir disoproxil fumarate (TDF).
- Dolutegravir (DTG)/FTC/ tenofovir alafenamida (TAF).
- DTG/FTC/TDF.
 As suas crianças também serão envolvidas e receberão os tratamentos padrão para profilaxia e opções de alimentação, o que pode ser amamentação por mama ou fórmula de leite. O estudo compara as taxas de resultados adversos da gravidez, além de eventos adversos maternos e infantis. Tanto as mães como os bebés serão monitorados durante 50 semanas após o parto. Comentários VESTED é um importante estudo de otimização de ART, e um dos poucos estudos que examinam TAF na gravidez. O estudo randomizado DolPHIN-2, que compara a terapia ARV (TARV) baseada em DTG e EFV em mulheres com diagnósticos tardios, na África do Sul e Uganda, também começou recentemente. [3] Quase 60 países de baixo e médio rendimento adotaram ou planeiam a transição para uma TARV baseada em DTG. A adoção precoce da DTG, no Botswana, levou a positivos dados relativos a gravidez que, combinados com os dados de países de alto rendimento, tornam as medidas de adopção de DTG para mulheres grávidas mais seguras. [6] Mas os dados de ensaios clínicos sobre DTG ainda são necessários e todos os dados sobre TAF na gravidez estão em falta. As recomendações do British Medical Journal (BMJ) são contra o uso do TDF/FTC na gravidez. Fonte: i-Base Imagem: IMPAACT 
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			Um quinto de todos os cancros em pessoas que recebem tratamento ao VIH, na América do Norte, entre 2000 e 2015, deve-se ao tabaco, refere artigo da AIDS. “Nos Estados Unidos, a prevalência de consumo de tabaco entre pessoas a viver com VIH é substancialmente maior do que a população em geral, e a maioria das pessoas a viver com VIH fumam ou fumaram previamente”… “as nossas descobertas indicam que uma fração substancial de diagnósticos de cancro, entre pessoas que vivem com VIH, poderia potencialmente nunca ter ocorrido se nunca tivessem fumado.” Graças às melhorias no tratamento do VIH, a maioria das pessoas que VIH pode ter uma esperança de vida normal ou quase normal. Com o envelhecimento, os cancros não relacionados com SIDA são uma importante causa de morte. Fumar tabaco pode causar uma série de cancros incluindo o cancro dos pulmões e o seu papel no desenvolvimento de cancros orais, da laringe, do fígado, do colon, do recto e rins encontra-se bem estabelecida. Estima-se que fumar tenha causado 29% de todas as mortes relacionadas com cancro, em 2010, nos E.U.A. O estudo incluiu 52,441 pessoas a receber cuidados ao VIH, na sua maioria a tomar antirretrovirais, na América do Norte, entre 2000 e 2015. Aproximadamente um quinto dos diagnósticos de cancro, nesta população, era potencialmente atribuído ao fumar, incluindo 50% de cancros relacionados com o fumar e 94% dos diagnósticos de cancro dos pulmões. Fonte: 
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			A densidade mineral óssea diminui duas vezes mais rapidamente entre mulheres VIH-positivas do que nos homens VIH-positivos, de acordo com uma pesquisa italiana publicada na edição online do Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes. O estudo é a maior análise de alterações a longo prazo na densidade mineral óssea (DMO) em pessoas VIH-positivas, sendo que mais de três quartos se encontrava com carga viral indetetável no início do estudo. Vários outros fatores de risco modificáveis também foram associados à redução da DMO, incluindo a infeção pelo vírus da hepatite C (VHC), o tratamento com tenofovir (TDF), baixos níveis de vitamina D e falta de exercicio fisico. Numa vasta amostra de homens e mulheres a viver com o VIH e em tratamento antirretroviral (TARV) a longo prazo, a DMO do colo do fémur e da coluna lombar, dois importantes preditores do risco de fraturas, desceu duas vezes mais rapidamente entre mulheres infetadas por VIH em comparação com os homens a viver com a mesma condição, mesmo após ajustamento de outras variáveis. “Notavelmente, a maioria da nossa população de estudo tinha menos de 50 anos e apenas 15% das participantes se encontrava na menopausa, no inicio do estudo, e 24% durante o seguimento do estudo. Por conseguinte, com o envelhecimento e a menopausa, a taxa de declínio da DMO entre mulheres a viver com o VIH deverá ser ainda mais acentuada” Declínios na DMO durante os primeiros três anos após o inicio do TARV são bem descritos na literatura médica. No entanto, as taxas de perda óssea e seus fatores de risco são menos claros. O estudo, decorreu durante 5 anos, envolveu 839 mulheres e 1759 homens sob TARV a longo prazo. Todas/os as/os participantes eram brancas/os, 82% com menos de 50 anos, e 76% tinham uma carga viral indetetável no início do estudo. Cerca de um terço (30% das mulheres e 27% dos homens) apresentaram coinfecção com o vírus da hepatite C (VHC). Na análise inicial, a DMO no colo femoral diminuiu significativamente mais entre as mulheres do que nos homens (-0.0353, p < 0,0001), mas o mesmo não aconteceu na coluna lombar (sem diferenças entre sexos). Uma menor DMO do colo femoral também foi associada com maior exposição ao tenofovir, o aumento da idade, a falta de atividade física, baixa testosterona ou pós-menopausa, insuficiência de vitamina D e coinfeção com VHC. Os fatores protetivos incluem uma maior duração de tratamento com inibidores de integrase e um maior índice de massa corporal. “No maior e mais longo estudo de alterações de DMO nas mulheres e homens a viver com VIH, até à data, observámos quase o dobro do declínio do índice de DMO entre mulheres infetadas pelo VIH”. Uma reduzida DMO é um dos vários fatores de risco para fratura. “Os nossos resultados destacam as perdas de DMO entre as mulheres, independente da menopausa, efeitos que requerem consideração futura na seleção da TARV.” Referência: Erlandsom KM et al. Bone mineral density declines twice as quickly among HIV-infected women compared to men. J Acquir Immune Defic Syndr, online edition. DOI: 10.1097/QAI.0000000000001591 (2017). Imagem: tuasaude 
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			O anticoncepcional injetável pode aumentar risco de infeção por VIH em 40%, de acordo com artigo publicado no Endocrine Reviews. “o acetato de Medroxiprogesterona (MPA) usado como contraceptivo injetável, Depo-Provera, atua de forma diferente de outras progestinas usadas largamente como contraceptivos ” refere a Dra. Janet P. Hapgood, da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul). “A informação existente corrobora que aumenta a aquisição do VIH-1 ao suprimir ativamente o sistema imunitário e enfraquecer a função protetiva de barreira do trato genital feminino, através de múltiplos mecanismos.” Encontre a noticia original aqui. 
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			Estudo com o objetivo de estudar os comportamentos sexuais e a sua evolução, em Portugal, envolvendo 1166 jovens, demonstra que: - “Mais de um quarto dos jovens (27%) ainda acha que pode ser infectado com VIH se comer ou beber de pratos, talheres e copos que já tenham sido usados por uma pessoa infectada e 12% acreditam que podem contrair a doença se alguém com VIH tossir ou espirrar perto deles
- A percepção de risco é menor nas raparigas comparativamente aos rapazes;
- Apenas 28,7% fez o teste ao VIH;
- 92,2% não se lembra da última mensagem de prevenção;
- apenas 37,7% dxs jovens inquiridxs afirmam que usam sempre preservativo;
- Segundo a autora, Margarida Gaspar de Matos, o uso do preservativo vem descendo desde 2010. “Há uma desmotivação no uso ou porque é desagradável ou porque ‘quando se ama confia-se, sei que ele é fiel’.”, prossegue. “Mas também oiço jovens a dizer que preferem apanhar sida do que ficar sozinhas quando há uma recusa do rapaz em usar o preservativo. A educação sexual devia passar por isto, não só ensinar a usar o preservativo. Devia ser inserida na valorização do casal, da igualdade de géneros, ensinar quando o tema deve ser introduzido na conversa.”
- Atualmente a principal via de transmissão do VIH é a sexual.
- “A informação não é consolidada, é pontual e perde-se.”
- Em Portugal, “os últimos dados referem que 33,3% dos infectados situam-se na faixa etária dos 15 aos 29 anos e 15,6% têm idades entre os 15 e 24 anos”.
 Encontre a notícia no jornal Público (que ainda utiliza linguagem não inclusiva de género) aqui. Fonte texto e imagem: jornal Publico 
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			As novas valências do SNS 24 incluem não só a marcação de consultas para a/o médica/o de família, como o acesso ao boletim de vacinas ou o pagamento de taxas moderadoras online: http://sns24.gov.pt/ Pode também consultar os tempos médios de espera em: http://tempos.min-saude.pt/#/instituicoes Para telefonar utilize o 808 24 24 24 
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			“Portugal iniciou uma série de iniciativas inovadoras, na área da prevenção, do diagnóstico e do tratamento, com vista a eliminar a epidemia de vírus da imunodeficiência humana (VIH) nos próximos anos. De entre as quais, se destaca o processo que conduzirá à disponibilização de profilaxia pré-exposição às pessoas que dela beneficiem. A profilaxia pré-exposição (PrEP) está disponível, atualmente, em alguns países, enquanto instrumento de prevenção da infeção e demonstrou um impacto muito importante na redução da incidência de VIH. A prescrição de PrEP deve ser realizada por médicos que integram a rede de referenciação hospitalar para a infeção por VIH, após avaliação do risco acrescido de aquisição de infeção por VIH e de outras infeções sexualmente transmissíveis, efetuada em consulta de especialidade e mediante o consentimento informado da pessoa.” Encontre a noticia da DGS aqui. 
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			Os medicamentos antirretrovirais podem prevenir a transmissão sexual do VIH: - Se usados de forma consistente como profilaxia pré-exposição (PREP) por pessoas não infectadas, o risco de se infectar é substancialmente reduzido.
- E quando usado efetivamente por pessoas já infectadas, o risco de transmissão futura é muito baixo, mesmo para atos sexuais sem preservativos.
 Em populações testadas extensivamente e repetidamente para o VIH, e quando a terapia antirretroviral (TAR) é iniciada imediatamente perante um teste positivo, o risco de transmissão parece diminuir. Encontre o artigo original aqui. 
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			A todxs nossxs apoiantes Com o aproximar da época natalícia, refletimos nos sucessos alcançados, e aproveitamos este momento para agradecer todo o vosso empenho na associação e projetos da Seres. Nós apelámos ao vosso apoio para continuarmos a nossa resposta ao VIH/sida. E vocês responderam ao nosso apelo. Graças ao vosso apoio, nós conseguimos que, neste ano e nacionalmente, se referissem os avanços biomédicos que permitem que hoje o VIH seja uma nova realidade, através de: – os nossos sítios sociais também com uma perspetiva feminista, porque a desigualdade de género persiste com repercussões na transmissão e (con) vivência do VIH – participação na campanha internacional U=U da Prevention Access da qual somos parceiras desde agosto. Undetectable equal Untransmittable que traduzimos nas nossas campanhas/formação como ‘indetetável igual a intransmissível’, um importante avanço para as pessoas que vivem com VIH. – da nossa participação em artigos de jornais e revistas nacionais 
 Apesar das dificuldades, conseguimos avançar graças ao teu/seu apoio. A nossa resposta ao VIH/sida prossegue, mas contigo/consigo do nosso lado, continuaremos a construir um movimento forte, e a defender uma vida justa, equitativa e com qualidade onde as pessoas, e sobretudo as mulheres, que vivem com VIH têm recursos, voz, escolha e oportunidades livres de qualquer estigma e/ou discriminação.Em solidariedade, Seres (con)viver com o VIH 
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			Neste dia mundial da resposta ao VIH/SIDA prestamos homenagem e lembramos todxs xs que morreram mortes difíceis, todxs que se sujeitaram a pesquisas médicas e científicas com impacto negativo na sua saúde para beneficiar todxs xs outrxs, todxs que sofreram e sofrem, todxs xs que lutaram e lutam para que muitxs possam viver hoje vidas dignas. Celebramos os avanços biomédicos que permitem que hoje, uma pessoa a viver com VIH, tenha uma esperança de vida similar a qualquer outra pessoa, que possa disfrutar a vida com uma doença crónica, que possam ser mães e pais, que possam viver plenamente. O tratamento como prevenção permite, que hoje se diga, que uma pessoa com VIH, com carga viral indetectável e comprometida no seu tratamento não transmite o VIH. E permite, também, que as pessoas seronegativas ao VIH possam evitar a transmissão através da profilaxia pré-exposição (PrEP). É também um tempo de esperança de um mundo sem estigma, um mundo sem sexismo, sem racismo, sem homofobia, sem os preconceitos que agravam a epidemia do VIH. Para isso a ação de todxs é necessária, a minha, a tua a de todxs nós para que vivamos num mundo de solidariedade, de direitos humanos, de amor e compaixão. Na Seres acreditamos que esse mundo é possível e defendemos, lutamos por uma vida justa, equitativa e com qualidade onde as pessoas com VIH tenham recursos, voz, escolha e oportunidades livres de qualquer estigma e/ou discriminação. #MaisInformaçãoMenosPreconceito #PoderiaSerEu 

 Lisboa: 969111090    |
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