REPRIEVE, um sub-estudo sobre o risco de doença cardiovascular em pessoas a viver com o VIH
O sub-estudo REPRIEVE, realizado pela maior rede de pesquisa em VIH, o ACTG, refere que aproximadamente metade das/dos participantes no estudo, que eram consideradas pelas medidas tradicionais com sendo de risco baixo a moderado de futura doença cardíaca, apresentavam placa aterosclerótica nas suas artérias coronárias.
Se é bem conhecido que as pessoas com VIH se encontram em maior risco de episódios cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e AVC, pouco se compreende sobre a prevalência e extensão da arteriosclerose na doença cardiovascular entre as pessoas que vivem com VIH.
O estudo incluiu 755 pessoas a viver com o VIH, com idades entre os 40 e os 75 anos, dos Estados Unidos da América, e observou a quantidade de placa nas artérias coronárias e a sua correlação com análises sanguíneas que mediam a inflamação e a ativação imunitária. A percentagem de mulheres participantes era de apenas 16%.
Quase metade das/dos participantes apresentavam placa nas maioritariamente em algumas áreas das artérias coronárias. Em 97% dos indivíduos, a placa não causava estreitamento em mais de 50% da artéria coronária. Cerca de 23% dos indivíduos apresentava placa com características que podiam potencialmente causar problemas no futuro.
A doença cardíaca é a maior causa de doença e morte entre as pessoas que vivem com VIH, incluindo entre as/os pessoas com o VIH controlado e a receber tratamento antirretroviral.
É necessária a inclusão de mais mulheres para que se obtenham resultados significativos em relação ao género.
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