criminalização do VIH no mundo
Em alguns estados dos Estados Unidos, existem leis que permitem que as pessoas que vivem com VIH sejam criminalmente indiciadas por cuspir ou morder outra pessoa. Uma pessoa VIH positiva também pode ser condenada a uma sentença de prisão por não divulgar o seu estado serológico antes de ter sexo ou partilhar agulhas. E , em mais de 50 países, as pessoas podem ser processadas por transmissão não intencional ou exposição de outras pessoas ao vírus.
Algumas dessas leis surgiram como resposta à crise do VIH/SIDA na década 80 de crise – numa altura em que havia limitada informação sobre o vírus e um diagnóstico era uma sentença de morte. Mais de três décadas depois, a investigação médica tem sido capaz de dissipar desinformação e combater o estigma. Mas muitos países ainda estão a reforçar o estatuto criminal referindo que o mesmo vai ajudar a reduzir a propagação do vírus.
Com a messagem #HIVisNotACrime (VIH não é crime), ativistas internacionais e decisoras/es estão a apelar aos governos de todo o mundo para repensarem as leis que são desatualizadas e baseadas no medo e que crêem fazem mais mal do que bem. Neste documentário ativistas em VIH juntaram-se para discutir como a criminalização do VIH está a afetar as pessoas que vivem com o vírus.